Foto: Portal G1 |
Passou o carnaval, e pelo segundo ano estou
longe dessa festa que tanto amo. Nessas horas a saudade aperta, tento não
pensar, não falar sobre isso... mas a família e os amigos comentam e no mundo
virtual não se fala em outra coisa, impossível conectar a internet e não ter
notícias do carnaval.
"Minha carne é de carnaval" , e
se tem um lugar que eu desejaria estar, sem dúvidas era pulando trás do trio e
sentindo toda a energia do som e da multidão!
Aprendi a gostar de carnaval desde pequena,
enquanto criança minha mãe me fantasiou e me levou aos bailes infantis, todos
os anos, desde que nasci. lembro bem como a casa da minha avó se transformava,
minhas tias recortando mortalhas, e eu ainda criança balançando mamãe sacode e
cantando os sucessos musicais do verão!
Já adolescente comecei a sair em blocos e
descobrir o carnaval de verdade, da rua, do povo! Impossível não se apaixonar
por essa festa. É uma imersão de uma semana no reino da folia, onde a alegria
impera e esquecemos da realidade, dos
problemas, não há espaço para sentimentos ruins.... tanto que quando a festa
acaba sempre sofro de "depressão pós carnaval" (sentimento bem comum
entre os foliões em processo de readaptação à rotina).
E
enquanto escrevo passam pela minha memória muitas recordações dos dezoito anos
que passei pulando atrás do trio, os blocos, as pipocas e os camarotes... tanta história que nem dá para contar aqui! Até
mesmo grávida fui para o carnaval - nas duas gestações!!!
Aqui em Santo Domingo também tem carnaval,
mas é muito diferente do nosso e quase que passa em branco para mim (ou seja, para
mim é como se não existisse).
Finalmente me dou conta de que não há como
ignorar a maior festa popular do planeta, que tanto amo, e mesmo de longe estou
aqui com a minha depressão pós carnaval (não vivido).
PS. Fiquem sem internet quase dez dias....
e esse post chegou atrasado, mas está valendo!