24 de fevereiro de 2015

"Mas chegou o carnaval, e ela não desfilou..."

Foto: Portal G1


Passou o carnaval, e pelo segundo ano estou longe dessa festa que tanto amo. Nessas horas a saudade aperta, tento não pensar, não falar sobre isso... mas a família e os amigos comentam e no mundo virtual não se fala em outra coisa, impossível conectar a internet e não ter notícias do carnaval.
"Minha carne é de carnaval" , e se tem um lugar que eu desejaria estar, sem dúvidas era pulando trás do trio e sentindo toda a energia do som e da multidão!

Aprendi a gostar de carnaval desde pequena, enquanto criança minha mãe me fantasiou e me levou aos bailes infantis, todos os anos, desde que nasci. lembro bem como a casa da minha avó se transformava, minhas tias recortando mortalhas, e eu ainda criança balançando mamãe sacode e cantando os sucessos musicais do verão!

Já adolescente comecei a sair em blocos e descobrir o carnaval de verdade, da rua, do povo! Impossível não se apaixonar por essa festa. É uma imersão de uma semana no reino da folia, onde a alegria impera  e esquecemos da realidade, dos problemas, não há espaço para sentimentos ruins.... tanto que quando a festa acaba sempre sofro de "depressão pós carnaval" (sentimento bem comum entre os foliões em processo de readaptação à rotina).

 E enquanto escrevo passam pela minha memória muitas recordações dos dezoito anos que passei pulando atrás do trio, os blocos, as pipocas e os camarotes...  tanta história que nem dá para contar aqui! Até mesmo grávida fui para o carnaval - nas duas gestações!!!
Aqui em Santo Domingo também tem carnaval, mas é muito diferente do nosso e quase que passa em branco para mim (ou seja, para mim é como se não existisse).

Finalmente me dou conta de que não há como ignorar a maior festa popular do planeta, que tanto amo, e mesmo de longe estou aqui com a minha depressão pós carnaval (não vivido).


PS. Fiquem sem internet quase dez dias.... e esse post chegou atrasado, mas está valendo!

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